chorando
estou presa em um banheiro de restaurante
engoli a chave.
as coisas pulam para fora de mim
entram em mim
sem pedir com licença
vão e voltam
sem cerimônia
enquanto me afogo
nesse piso branco.
a chave me abre novos pensamentos,
portas e pernas.
dura,
a cena fecha.
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